Preocupa-se com o tempo do corpo, do tempo da carne; pouco se importa com a alma.
Alma que digo, não no sentido espiritual; mas sim a de duvidar, de não acreditar, de não arriscar, da tentativa de prever, de colocar o prejuízo a frente do lucro apagando o verbo amar.
De vendar os olhos pra poesia que o outro te completa, ou ao menos quer assim fazê-lo tornar seu tempo uma prosa; de temer, de pensar os que os outros irão anunciar, de não confiar por não ser de seu "reduto", mesmo com várias amostras de atenção, preocupação e emoção; medo de tornar jovem esta alma. Não a deixemos envelhecer.
Há um não-humano que direto nos vê.
Precisa-se acreditar para o mal não ter chance de vencer; muito precisa-se.
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