"Uma viajem ...

... sem destino, em busca da liberdade."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Palavras de um soldado

" E mesmo caminhando contra a tempestade, sendo apedrejado, ferido por quem algum dia acreditou-se que poderia sem medo se entregar, entrelaçar as mãos e caminhar em meio a salva de tiros durante a guerra... há aquele em que se pode de olhos fechados confiar, mesmo sem os olhos humanos o poder aqui na terra enxergar... no Comandante ! "




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Poço de armadilha



Armadilha bem feita... caí. 
Bem feita mesmo, tanto que não demonstrava ou demonstra sinal algum. Envolvente, "boa moça", do bem superficial.
De boa "aparência", silhueta decente e inocente... eu caí.
Capaz de doces palavras; de boca para fora.
Armada até os dentes, mas discreta quando ataca... caí.
Abraços, beijos, carinhos "piratas" de sim para não em um curto espaço de tempo.
Hoje, ainda que com o caminho livre novamente para conserto, nega-se; esfaqueia.
Apesar de tudo: pode-se criar, tentar, agir, acontecer, rever e deixar o passado de ruim vez morrer; mesmo ferida, a mão ainda segue aberta.

(Inspiração: música "Suspicious Minds" - Elvis Presley)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A outra face


E lá vem ela...
Com sua outra face
Pronta;
Com sua espada
Pronta pra ferir
E lá vem ela
Pronta para rir
E lá vem ela
Pronta pra te iludir
E lá vem ela
Prontra pra te destruir
E lá vem ela
Pronta, ansiosa
Para te fazer sucumbir.

domingo, 29 de abril de 2012

"Perfeição + Reflexão"

 Legião Urbana

 Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

 Com mais palavras do blogueiro:

Vamos celebrar o receio,
O incerto, o maléfico...
Vamos celebrar, a falta de vontade
Venerar o obstáculo , e o "não"
Vamos celebrar a "previsão".


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Réu

Perdeu-se valores,
Perdeu-se um bem.

Ganhou-se mentiras maléficas,
Ganhaou-se pessimismo; medo.

Fez-se previsões equivocadas,
Fez-se decisões erradas.

Criou-se imagens falsas,
Criou-se farsas.

Sustentou-se pragas,
Sustentou-se más palavars.

Alimentou-se a desconfiança,
Alimentou-se a desesperança.

Sem motivo por querer, você.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Batalha de um Guerreiro


Cazuza: A tua piscina está cheia de ratos.
O Rappa : Eu sou Guerreiro, sou trabalhador, e todo dia, todo dia, vou encarar, com Fé em Deus e na minha batalha!
Nenê Altro e o Mal de Caim : Não vou mais, apontar estrelas mortas! / Dizemos tantas besteiras, pro medo de não ter coragem! / Passamos tempo demias, com os pés na lua e as mãos no inferno, mas estamos vivos.
Maresantos : Se romperam todos os vínculos. / Não confunda minha ansiedade, não me ensina mais a temer a tempestade.
Cabaret Metro: O teu silêncio, já não era mais... / Qual o destino? / Vou seguir sem tuas mãos, já que não posso caminhas sem lhe ter!
Plastique Noir: Não há limite, para a Demência."

Junta destas frases e reflexões... limpa da piscina dos "ratos humanos", atitudes de um guerreiro, mesmo ferido na batalha mas consciente de que não se pode mais apontar estrelas mortas, pois o alvo diz tantas besteiras por ter medo de não ter coragem. Passei tempos com os pés na lua, mas também de mãos dados no inferno, quando parecia o céu.
Humanos, não podem muito tempo esperar, raridades não esperam iguais ao tempo.Se rompeu um vínculo... não confunda com ansiedade a dor, pois fui jogado de frente  tempestade, por quem não esperaria... Ainda pede-se para agir de forma "normal", mas como? Logo vindo de quem ataca, mas não quer ser atacado, de quem entrega armas e deseja flores! Atitudes de gente "comum" e que acha que sabe demais.

Previsões do futuro? Só no que interessa, negativamente.

O silêncio já não é de valor, por não querer por vontade mudar a direção; é o jeito seguir com dor, já que se recusou a ir junto e construir o novo; faltou força de vontade, faltou se mover, não quis fazer acontecer, jogou no lixo, deixou morrer algo de valor, que não há dinheiro que compre. 
O humano é sim, limitado. Mas não há limite para a demência.

Apesar de tudo: o Guerreiro está ferido, mas não está morto! E o motivo vem a seguir:

Sou um Soldado de Jesus!
E carrego um bem precioso:
Deus!
Amém!

domingo, 15 de abril de 2012

Ultrapassado




Acho que estou ultrapassado. Pois dou muito valor a certas coisas: como abrir a porta, puxar uma cadeira ao estar com uma garota. Perguntar como está, um bom dia, um boa noite, uma ligação, uma mensagem. Um gesto de acariciar antes e depois de um beijo, de segurar a mão, de um abraço demorado, de um presente " a moda antiga", com surpresas. 

De lembrar e colocar como trilha uma música especial, de ouví-la junto e andar a toa por aí, seja o lugar for, importando apenas a sua companhia. Sou diferente de hoje assim, de valores que hoje não "valem" para muitos e muitas mais. Me orgulho ainda de ser, mas... muitas vozes insistentemente ainda dizem que estou ultrapassado.